sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

BUSQUE E ENCONTRE



Fonte: https://lagoinha.com/lagoinha-news/57493/busque-e-encontre

Texto base: Mateus 7.7-11

Exposição do texto: volta e meia nos sentimos indignos e inaptos para apresentarmos nossas necessidades a Deus.

Discussão: achamos que Deus nunca nos ouvirá. É justamente esse raciocínio que Jesus quer desviar do nosso pensamento, remover as nossas dúvidas e fazer com que seus discípulos avancem confiantemente para um nível de intimidade relacional com Deus, nunca antes experimentado.

Objetivo: Deus não está escondido de nós, Ele se revelou e agora está disponível e acessível. Um Deus presente e perto.

Contexto: na pergunta utilizada como retórica, é questionado se por acaso o pai daria a seu filho algo nocivamente diferente do que foi pedido, como, por exemplo, uma pedra? Claro que não. Os pais, mesmo sendo maus e egoístas por natureza, via de regra, amam os seus filhos e lhes dão boas dádivas. Se os seres humanos são assim, imagine Deus. Não há dúvida, portanto, de que nossas orações são transformadas quando nos lembramos que Deus é nosso “Aba Pai”. Os filhos nunca deixam de pedir ao pai o que querem e assim também deve ser conosco. A literatura dos judeus antigos é vasta e rica, mas em nenhum lugar foi encontrado um ensino tão inovador quanto o que foi ensinado por Jesus, de mudar o patamar de relacionamento entre Deus e os homens. Jesus está nos ensinando a chamarmos Deus de Pai (Aba). A palavra Aba era de uso diário, uma palavra conhecida em família. Nenhum judeu teria se atrevido a dirigir-se a Deus dessa maneira. Mas, agora, Jesus não só nos autoriza, Ele nos coloca na qualidade de filhos. A verdade é que temos um Pai celeste, disposto a nos ouvir e nos atender dentro daquilo que é necessário. Assim como um pai humano, Deus espera que reconheçamos as nossas necessidades, na dependência de uma criança, voltando-nos para Ele com humildade. É a oração o meio pelo qual o próprio Deus escolheu para que nós apresentássemos diante Dele as nossas súplicas.

Conclusão: às vezes, nos sentimos tentados a achar que a oração não faz a menor diferença, que é perda de tempo. Mas só quem tem identidade de filho, que entendeu a realidade de quem Deus é para nós, por meio de Cristo, não consegue ficar sem dialogar com Ele, assim como uma criança não consegue ficar sem conversar com seu Pai.

Aplicação: Jesus nos faz uma promessa, de que nossas orações serão ouvidas. Os três imperativos (pedi, buscai e batei) estão em ordem crescente, e suas formas contínuas sugerem, além da perseverança, oração frequente por toda e qualquer necessidade.