quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

MAIS PERTO...MAIS LIVRE!!


texto: Elmo de Oliveira - euescolhiesperar.com/artigos

Toda criança (com raras exceções) quando nasce, tem sua proteção nos seus pais. No começo, ainda no ventre, eles têm sonhos para seus filhos. Fazem de tudo pra que tenham o melhor ensinamento, educação, saúde, proteção, etc.

Projetam seus sonhos nas crianças; sonhos de paz, de felicidade, de bem estar, justiça e outros tantos. Os pequeninos confiam neles, sente a presença deles, ela só os quer. Se você coloca um recém-nascido no meio de muitas mulheres, ele sabe exatamente quem é sua mãe. E logo-logo, a voz e o cheiro dos pais pra ele se tornam inconfundível.



À medida que vão crescendo, e com as experiências da vida, serão ensinados aperfeiçoados, moldados. O que eles serão no futuro, tem muito a ver com o que seus pais lhes transmitiram, de valores morais, éticos, credo e por aí vai...

Porém, muitas das vezes desobedientes, não conseguem enxergar como seus pais enxergam; não entendem que eles só lhes querem o melhor e nunca lhes fariam mal. 



O mundo (e toda sua cultura destrutiva da família) tenta tirar essa base, e o que a protegerá, será o quanto ela (a criança, o jovem) absorveu do que lhe foi passado. O problema está quando até os pais tem uma visão deturpada da vida, do mundo, e de tudo que os cerca. Certamente, vão transmitir e transferir conceitos errôneos aos seus. Por isso, pais tratados, curados, aperfeiçoados, moldados, forjados, ensinados, aconselhados, instruídos à sabedoria Deus (contidos na Sua Palavra e num íntimo contato com o Ele), formarão filhos da mesma forma (pelo menos, a tendência é essa). 



Se um filho, que muuuitas das vezes não sabe o que é melhor pra si, mas, é amado e orientado pelos pais (mesmo em algum ou em muitos momentos, sendo falhos), quem dirá um Pai amoroso e perfeito em tudo como Deus, o que não faria por pelos seus? (Mt 7:9-12 / Is 49:15,16)



Então, eis que no meio disso tudo, surge o tal amigo “livre arbítrio”. Pessoas fazem o que querem, quando querem e da forma que querem, afinal, “eu sou livre, eu já sou bem grandinho, maior de idade, vacinado, me sustento, pago minhas contas, já tenho até as chaves de casa...”, e por aí vai, um monte de máximas que todos nós, ou já falamos ou já ouvimos. E eu nem estou mencionando idade aqui.



Necessitamos ter discernimento, entendimento e sabedoria do que se trata “independência” e “dependência”.



Quanto maior nossa independência seja ela financeira, emocional, sentimental, familiar, física, etc., mais nos tornamos dependentes das mesmas. Mais achamos que não precisamos dos outros e em alguns casos (pasmem!), achamos até que não precisamos nem de Deus; mesmo que nossas declarações sejam: “Tudo te entrego, oh Deus!”, “Faça em mim a Tua vontade, o Teu querer”, “Abro mãos dos meus sonhos pra viver os Teus”, etc, etc, etc. Declaramos, mas, fazemos do nosso jeitinho, exatamente “naquela” área que nos convém (2 Tm 3:1-7). 



Entenda (lógico) que, estou me referindo ao fato de que mesmo conquistando tudo, ainda sim, não temos absolutamente nada, se Ele não estiver em primeiro lugar com Sua plena vontade em cada pedacinho da nossa vida, e isso, dada por cada um de nós a Ele.



É preciso que haja em nós, um perfeito entendimento de que, quanto mais dependentes estejamos de Deus, quanto mais entregues a Ele, quanto mais íntimos numa busca sincera pelo Seu perfeito querer (Os 6:3 / Rm 12:2), mais livres seremos. Livres de tudo o que nos dá uma falsa realidade de liberdade. 



Portanto, que amarremos uma âncora em nossos pés, para que esta, dia após dia, nos impeça de fugir e subir além da cruz! 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

JESUS MORREU SÓ PELOS POBRES?

Fonte: Artigos - Pr. Lúcio Barreto - lagoinha.com
Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos Seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas! E os discípulos se admiraram destas Suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no Reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus”. (Marcos 10.23-25 ARCO)
É preciso ser pobre para herdar o reino de Deus? Será que é pecado ser rico, ser próspero? Jesus morreu só pelos pobres?
Satanás, durante muito tempo, influenciou as pessoas a crer que todo crente era pessoa menos favorecida, pobre, com pouca agudeza intelectual, portanto sem capacidade de enxergar a realidade, e, estando decepcionadas com a vida, buscavam no misticismo a esperança de uma vida melhor. Com isso, ele, além de menosprezar a fé cristã, tentava desanimar os cristãos e também evitar que outras pessoas se convertessem, especialmente as bem-sucedidas materialmente, porque são pessoas que têm maior influência e podem trazer muitos para Jesus.
Contudo, atualmente, diante da avalanche de pessoas prósperas como profissionais liberais, empresários, políticos e pessoas das diversas camadas sociais que têm abraçado a fé cristã, satanás adotou também novo discurso. Levou as pessoas a acreditar que todo crente tem que ser bem-sucedido, tem o dever de ser um vencedor em tudo, levando-os a julgar que se não são prósperos, há alguma coisa errada com eles, com a igreja que frequentam ou mesmo com Deus, e alguns pregadores mal informados e outros mal intencionados abraçaram esse discurso. Com isso, foi instaurado em alguns redutos evangélicos a política do “deus consumismo”. Os crentes assumiram atitudes deste chamado “século do consumo”. Disputam entre si quem tem o melhor carro, casa, quem é mais bem-sucedido, e batalham incansavelmente no mundo material e espiritual para serem os mais “abençoados”. Com essa ilusão, muitos se decepcionam, porque não alcançam a tão propalada prosperidade, e se entristecem, esfriam na fé e, às vezes, se afastam, decepcionados com Deus. O consumismo tem consumido muitas vidas.
Esse foi o mesmo ardil que Satanás usou com Eva no paraíso, levando-a a consumir o que não podia, e tentou fazer o mesmo com Jesus no deserto, prometendo dar-Lhe o mundo se Jesus o adorasse. Assim como Satanás, cuja sede de poder, de querer ser mais do que Deus, levou-o a cair, ele quer fazer o mesmo com os cristãos, disseminando a ilusão do poder a qualquer custo. Mesmo que custe a saúde, a paz e até a fé. Claro que tudo podemos, mas sob a direção de Deus e não sob a direção de uma ambição desenfreada instigada por Satanás e por pregadores desavisados.
É necessário observar que nem a pobreza, nem a prosperidade são condições absolutas ou intrínsecas do crente. São, na verdade, condições circunstanciais da vida do cristão. A Bíblia relata exemplos dos filhos de Deus que passaram por momentos de altos e baixos. Podemos citar os israelitas que foram escravos no Egito, mas seus descendentes foram vitoriosos com Josué conquistando a terra prometida. Jó é outro que foi rico, foi miserável e voltou a ser rico. Poderíamos falar também de José, que foi escravo no Egito e depois ocupou um dos mais altos cargos naquele reino.
Podemos ver também que o Reino de Deus alcança pessoas prósperas por meio de personagens do Novo Testamento: A Bíblia relata (Mt 27.57-58) que um homem rico, José de Arimateia, era tão prestigiado que se dirigiu a Pilatos e pediu o corpo de Jesus e o sepultou, cumprindo assim a profecia de Is 53.9, que afirmava que o Messias seria sepultado entre os ricos. José de Arimateia foi ajudado nesse propósito de sepultar Jesus por um dos principais entre os judeus, Nicodemos (Jo 3.1).
Pessoas de prestígio se convertiam: “E creram muitos dentre os judeus e também um bom número de mulheres gregas de elevada posição e não poucos homens gregos” Atos 17.12 NVI).
Podemos citar também o eunuco, alto oficial Etíope, que também se converteu (At 8.26-27); Joana, mulher de Cuza, administrador da casa de Herodes que ajudava sustentar o ministério de Jesus (Lucas 8.3); o Procônsul Sérgio Paulo, que também creu (Atos 13.7-12). Poderíamos citar outros, mas vamos ficar só nestes.
Deus, nosso Pai, é rico, Dono do ouro e da prata e de tudo que há, e é difícil acreditar que Ele seja masoquista e não queira o nosso bem. Ele, quando colocou Adão no jardim do Éden, disse para ele que dominasse sobre tudo. O Senhor fez os maiores milagres para tirar os israelitas da escravidão do Egito, não foi para levá-los para uma situação de pobreza. Jesus não morreu na cruz para que tenhamos uma vida medíocre. Ele veio para nos restaurar a autoridade que Adão entregou para satanás no Éden. Contudo, é necessário reconhecer que há circunstâncias e condições que determinam a nossa situação neste mundo, que podem ser de prosperidade ou tribulação, mesmo que sejam passageiras, como a de Jó e José do Egito. Tudo depende dos planos do Senhor e de nossas reações de obediência ou não.
Jesus, na passagem que citamos inicialmente, diz que é muito difícil para um rico ir para o céu, mas Ele deixa claro que não é impossível, afirmando que “nada é impossível para Deus”. Jesus esclarece que o problema é “confiar nas riquezas”. O jovem rico citado na parábola não quis seguir Jesus para seguir o dinheiro. E é bom que fique claro que muitos pobres também buscam as riquezas avidamente, muito mais do que buscam a Deus.
E nós, em quem temos confiado? Temos deixado de seguir Jesus para seguir Mamon? Ou quem sabe seguimos uma namorada (o) mundana (o)? Chegamos a mentir e fingir para seguir uma carreira de sucesso? Ou seja, o que temos idolatrado no lugar de Jesus?
Para entrar em uma empresa e fazer carreira, ter sucesso e ganhar dinheiro, a pessoa precisa preencher alguns pré-requisitos e vestir a camisa da empresa. No Reino de Deus também é assim, com a diferença de que, para entrarmos no reino de Deus, Jesus preencheu esses pré-requisitos por nós. Contudo, para tomarmos posse das bênçãos, é necessário vestir e suar a camisa: primeiro, ter fé nas promessas de Deus, depois, fugir do pecado e buscar avidamente conhecer a vontade do Senhor por meio das Escrituras Sagradas e, ao mesmo tempo, clamar pela presença do Senhor Espírito Santo nos ajudando e orientando.
O que deve ser levado em conta é que os cristãos não podem se considerar coitadinhos sem futuro aqui e agora e que estão condenados a viver na pobreza, até a morteiro, se quiserem alcançar a vida eterna. Portanto, não devem ficar paralisados, gemendo sem lutar para melhorar de vida, decepcionados com o Pai amoroso e Suas inúmeras bênçãos prometidas nas Escrituras.
Também não podemos achar que uma pessoa, mesmo crendo em Cristo, mas sendo próspera, está condenada ao inferno. Basta vermos o que Paulo escreveu a Timóteo para percebermos que os prósperos também podem herdar a vida eterna: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna” (1 Tm 6.17-19).
O próprio Senhor Jesus, na sequência da passagem inicial desse texto, promete bênçãos eternas, mas também bênçãos materiais: “Respondeu Jesus: “Digo a verdade: Ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, ou campos, por causa de mim e do Evangelho, deixará de receber cem vezes mais, já no tempo presente, casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, e com eles perseguição; e, na era futura, a vida eterna. Contudo, muitos primeiros serão últimos, e os últimos serão primeiros” (Marcos 10.29-31 NVI).
Deus não faz acepção de pessoas e quer que todos se salvem: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2.3-4 ARC). Podemos ser pobres ou ricos, como já dissemos, circunstancialmente, o que não podemos, em circunstância alguma, é ser pobres espiritualmente.
Finalmente, mesmo que singremos mar tranquilo, ou mesmo que o mar seja turbulento, o que importa é que o comandante seja o Senhor nosso Deus!
Amém! Glória a Deus!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

O SEGREDO DE UMA VIDA PRÓSPERA

texto: Sibele Pistori da Silva Farias - artigos - lagoinha.com
Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará(Salmo 1.1-3).
Falar sobre prosperidade dá-se a entender que é como falar em riquezas. Contudo, ser próspero não significa ser rico. Ser próspero aos olhos de Deus é ser como alguém que produz bons frutos e os colhe em abundância. Segundo o contexto da Palavra de Deus, o recebimento da verdadeira prosperidade material e espiritual vem de um resultado de obediência, reverência e temor a Deus. O ser humano que deseja ser próspero na vida deve se submeter a uma vida regrada segundo os princípios e a vontade do Senhor, pois é Ele quem governa todas as coisas e é dEle que vem toda sorte de bênçãos.
O desejo do nosso Deus é que Seus filhos sejam prósperos. O Seu interesse é que possamos possuir as boas coisas da vida. Por isso, Sua palavra diz: “Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o bem desta terra(Isaías 1.19).
Infelizmente, muitos têm um entendimento bastante distorcido do significado de prosperidade. Pensam que os ricos e abastados é que são prósperos, já os pobres são culpados pela sua própria decadência. Claro que isso não é verdade, pois a verdadeira prosperidade não está em bens materiais e, sim, em bens espirituais. Como está escrito em Mateus 6.32, 33: “... pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas“.
Deus sabe exatamente tudo o que necessitamos, é Ele quem conhece nossos sonhos e até nossas ambições. Contudo, também é Ele quem pode nos dar todas essas coisas e muitas outras que nem podemos imaginar. Por outro lado, Deus conhece profundamente o íntimo do nosso coração e sabe perfeitamente nossas intenções. Por isso, os bens materiais só serão concedidos segundo a nossa fé e compromisso com Ele, e, é claro, na proporção que o Senhor achar necessário para cada um de nós.
A realidade vivenciada pelo ser humano é a sua constante luta para alcançar uma vida próspera. O motivo principal de não alcançá-la é porque sempre está colocando seus problemas acima de todas as coisas e, por incrível que pareça, até mesmo acima do poder de Deus. É por isso que pessoas assim vivem suas vidas em constantes reclamações e murmurações, e é claro que nada dá certo, e quando as coisas começam a ficar difíceis, os problemas parecem surgir um atrás do outro.
É a velha e chamada independência, o maior mal que existe entre Deus e Seus filhos. Estar independente de Deus é viver tentando resolver, por si só e com suas próprias forças, os seus problemas em vez de cair aos pés do Senhor e se humilhar, demonstrando dependência total dEle.
O profeta Habacuque, em seu livro, demonstra várias de suas inquietações. As quais o importunavam e lhes deixavam indignado até com o próprio Deus. Suas perguntas confrontavam a Deus por não ouvir seus clamores e até seus gritos de socorro, isso fazia com que imaginasse que Deus o abandonara. Mas a grande realidade foi a falta de submissão ao Senhor, a falta de uma entrega total a Ele.
Foi no capítulo 2 de Habacuque que ele recebe a resposta do Senhor após uma entrega total a Ele, e assim diz as seguintes menções de Habacuque: “Pôr-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que respostas eu terei à minha queixa. O Senhor me respondeu e disse: Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passe correndo. Pois a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará”.
Colocar-se na torre de vigia e lá orar e vigiar é a melhor forma para se obter respostas vindas de Deus a respeito de nossas queixas. Crer e ter fé acima dos obstáculos que a vida nos traz é garantir uma vida vitoriosa repleta de prosperidade e bênção sem fim.
O grande segredo para uma vida próspera nada mais é que colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida e não duvidar do Seu poder e nem daquilo que Ele possa nos dar!