terça-feira, 8 de outubro de 2019

DEUS PÔS A ETERNIDADE EM NOSSO CORAÇÃO


Fonte:www.lagoinha.com/artigos


“Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem…” (Ec 3.11).
O que existe, existe porque Deus criou. Deus não apenas fez do nada tudo o que existe, mas fez com refinada formosura. Dentre as coisas belas que Deus fez, o homem criado à sua imagem e semelhança, foi a obra mais bela. Somos a obra prima do criador, o arremate da criação. O universo com toda a sua vastidão, os céus dos céus com toda a sua magnitude e as galáxias incontáveis com toda sua miríade de luzeiros, não refletem tanto a majestosa criação divina como o homem. Este sim, é a coroa da criação. O homem foi feito para ter comunhão com o criador. Foi criado para adorar a Deus e deleitar-se nele. Por isso, Deus colocou a eternidade no seu coração. Que implicações tem essa verdade magna?
Em primeiro lugar, o homem foi criado para a transcendência. As coisas que vemos e apalpamos, por mais raras, por mais nobres e por mais caras não podem atender aos reclamos de nossa alma. Bens terrenos, prazeres efêmeros, conquistas financeiras não preenchem o vazio do nosso coração. Fomos criados para alturas mais excelsas. Fomos feitos para aspirações mais sublimes. Temos em nós não apenas as digitais do criador, mas também, sua própria natureza. Fomos criados como seres morais e espirituais. Fomos feitos para nos relacionarmos com Deus, amá-lo e frui-lo. Só o que é transcendente pode satisfazer aos anseios mais profundos do nosso ser.
Em segundo lugar, o homem foi criado para a eternidade. Deus criou anjos, homens e animais. Os anjos são espíritos, mas não têm corpo. Os animais têm corpo, mas não têm espírito. O homem tem corpo e espírito. É um ser físico e espiritual. Tem imanência e transcendência. Pertence ao tempo, mas caminha para a eternidade. Vive na história, mas seus olhos miram o que está para além da história. A morte não pode colocar um ponto final em sua existência. Deus colocou a eternidade em seu coração. Sua existência não se limita ao breve percurso do berço à sepultura. A eternidade está em seu coração. Os luzeiros do tempo não podem iluminar os recantos de sua alma.
Em terceiro lugar, o homem foi criado para prazeres mais elevados. Quando a Bíblia diz que Deus colocou a eternidade no coração do homem, está dizendo, também, que os prazeres terrenos e temporais não podem satisfazer sua alma. Os prazeres desta vida e as paixões carnais não saciam sua sede de prazer. As taças transbordantes dos deleites deste mundo podem satisfazer o homem por um tempo, mas depois entorpecem sua mente, anestesiam sua consciência e escravizam sua vontade. Somente os prazeres espirituais, resultantes da comunhão com Deus podem serenar sua alma, aquietar sua mente e transbordar de gozo o seu coração. Uma vez que o homem foi criado por Deus e para Deus, somente o próprio Deus pode dar sentido à sua vida.
Em quarto lugar, o homem foi criado para a vida eterna. Aqueles que investem apenas nesta vida são loucos. Aqueles que buscam o sentido da vida nas aventuras da embriaguez, ou na instabilidade das riquezas, ou nas aventuras do sexo ou mesmo no glamour do sucesso descobrem que todas essas conquistas não passam de vaidade. Tudo isso tem um brilho fugaz, como a névoa. Nossa alma não encontra pouso certo senão nos braços de Jesus. Nosso coração não encontra porto seguro, senão na posse da vida eterna. Essa vida eterna não se compra com dinheiro nem se alcança por merecimento. A vida eterna é uma oferta da graça de Deus, recebida mediante a fé em Jesus Cristo. Somente o homem que tem a vida eterna é verdadeiramente feliz. Sua bem-aventurança não se limita ao tempo, mas transborda para dentro da própria eternidade.

domingo, 23 de junho de 2019

CONSIDERE-SE MORTO!



texto: www.lagoinha.com/artigos - Hernandes Dias Lopes
                                                                                             foto: unsplash.com
“Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus” (Rm 6.11).

Em primeiro lugar, o que devemos saber (Rm 6.6).
 Devemos saber que já foi crucificado com Cristo o nosso velho homem. O velho homem não é o nosso homem interior, mas o nosso homem anterior. Nossa morte com Cristo é um fato legal e consumado e, por isso, deve ser matéria do nosso conhecimento. Fomos crucificados com Ele. Morremos com Ele. Sua morte foi a nossa morte, pois estávamos Nele. Como Cristo ressuscitou para não mais morrer, nós ressuscitamos com Ele para uma nova vida. Sendo assim, morremos para o pecado de uma vez para sempre, para vivermos para Deus também para sempre. O apóstolo Paulo diz que esse não é um assunto para sentirmos, mas para sabermos. Essa verdade deve dominar nossa mente mais do que agitar nosso coração.Você deve andar com sua certidão de óbito no bolso. Eu explico! É que o apóstolo Paulo está respondendo à pergunta insinuadora dos libertinos: “Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?” (Rm 6.1). Esses expoentes da licenciosidade haviam entendido mal o ensino apostólico: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20). O argumento do veterano apóstolo é demolidor às pretensões imorais dos libertinos: não podemos viver para o pecado, se para o pecado já morremos (Rm 6.2). Na verdade, nós já fomos batizados com Cristo na Sua morte (Rm 6.3). Fomos sepultados com Cristo na morte pelo batismo (Rm 6.4). Devemos saber que foi crucificado com Cristo o nosso velho homem (Rm 6.6). Refutando, portanto, os libertinos e ensinando a igreja sobre a nova vida em Cristo, Paulo faz uma transição da justificação para a santificação, destacando três verdades sublimes:
Em segundo lugar, o que devemos considerar (Rm 6.11). Apóstolo Paulo dá mais um passo rumo ao ensino sobre nossa santificação e diz que precisamos considerar-nos mortos para o pecado. Nossa morte legal para o pecado deve ser agora considerada experimental e constantemente por nós. Sempre que o pecado quiser impor sobre nós o seu reinado, precisamos tirar a certidão de óbito do bolso e dizer que não vamos mais atender às suas ordens, porque estamos mortos. Paulo é categórico em informar que “quem morreu está justificado do pecado” (Rm 6.7). O reinado do pecado sobre o nosso corpo mortal acabou. Não precisamos mais obedecer às suas paixões. Esse rei perverso que nos mantinha no cativeiro foi destituído. Fomos libertados. Somos livres. Quando a tentação bater à porta do nosso coração com seus encantos e apelos, devemos considerar isso: estamos mortos!
Em terceiro lugar, o que devemos oferecer (Rm 6. 13). Ao sabermos que fomos crucificados com Cristo e considerarmos que estamos mortos em Cristo e vivos para Deus, não temos mais obrigação de oferecer os membros do nosso corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade. A contrário, devemos oferecer-nos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os membros do nosso corpo como instrumentos de justiça. Nossos olhos não devem mais contemplar o que é mal. Nossos ouvidos não devem mais se dispor a ouvir o que não edifica. Nosso paladar não deve mais degustar o que nos é prejudicial. Nossas mãos não devem praticar o mal nem os nossos pés andar por caminhos tortuosos. O pecado não tem mais domínio sobre nós, uma vez que não estamos mais debaixo da lei, e, sim, da graça. O reinado da graça nos faz verdadeiramente livres; livres não para pecar, mas livres para viver em santidade.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

TENHA FÉ! NÃO DESISTA AGORA.

texto: euescolhiesperar.com/artigos
Nosso país está passando por momentos difíceis. Nos solidarizamos e sentimos a dor de todos que sofrem nessa hora. Mas se solidarizar e exercitar a empatia não significa tomar o luto alheio para si e achar que a sua vida vai ser uma tragédia esse ano porque coisas difíceis estão acontecendo. 
PELO CONTRÁRIO, agora é a hora de exercitar SUA FÉ e mostrar que você serve a um Deus vivo, grande, forte e poderoso que opera milagres em situações adversas.
A Bíblia diz em Salmos 4:8 “Em paz me deito e logo adormeço, pois só tu, Senhor,me fazes viver em segurança.”
Oramos pelas famílias que estão de luto nesse momento pra que o Senhor traga o consolo que só o Espírito Santo pode dar. Mas e você? Vai ficar até quando já frente da televisão vivendo a história dos outros e deixando a sua pra trás, preocupado(a) achando que nada vai dar certo pra você? Levanta a sua cabeça! 
O teu socorro vem do Senhor (Sl 121) e ele não dorme enquanto trabalha em teu favor. Onde está a sua fé? Onde está a pessoa que sempre inventar os outros a prosseguir? Deixa Ele cuidar de você. Não que você deva buscá-lo pelo que Ele pode dar mas porque ele é um Pai amoroso, ele É o próprio amor.
Descansa, deite e adormeça. Pensa na sua vida, nomeie te cabe, no que depende de você. E o que você não pode mudar o Senhor já está cuidando. Apenas creia! Não é porque o ano começou difícil que vai ser assim pra você também! 
Vamos avançar porque o caminho é longo e nós vamos vencer! Amém? 
Vamos juntos! Não se entregue! Seja forte. Vai passar e você vai dar glória!

segunda-feira, 29 de abril de 2019

NÃO ARRANQUE O JOIO

fonte: www.lagoinha.com/devocionais
“Chegaram, pois, os servos do proprietário, e disseram-lhe: Senhor, não semeaste no teu campo boa semente? De onde, pois, vem o joio? Respondeu-lhes: O inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo? Ele, porém, disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis com ele também o trigo. Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro” (Mt 13.27-30).
Arrancar o joio pode parecer uma ótima ideia, mas o Senhor disse “não”. Desista de saber tudo e resolver tudo. Deus não permite que façamos determinadas tarefas, pois faríamos errado. Não é da nossa competência. Não sabemos o tempo nem o modo de realizá-las. Nesse caso, não adiantaria conhecimento, treinamento, revelação, nada. A sabedoria consiste em não fazer. O Dono da lavoura não nos permite separar o joio do trigo. E quantas pessoas insistem em fazer isso? Aqui entra o “não julgueis” (Mt 7). Devemos falar contra o pecado, mas não rotular as pessoas nem dizer quem vai para o inferno. Não insista. Não tente fazer o trabalho de Deus ou dos anjos. Em vez de arrancar o joio, devemos é semear a Palavra de Deus, a boa semente que Ele nos entregou.

segunda-feira, 18 de março de 2019

NOSSO RESGATADOR

Fonte: www.lagoinha.com/vidacrista
Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.” (Marcos 10.45)
Quero iniciar trazendo algumas definições interessantes para a palavra Resgatar: “Recuperar algo cedido a outrem mediante pagamento do preço: resgatar um objeto; libertar a preço de dinheiro ou concessões: resgatar prisioneiros.” E quando li essas palavras, foi inevitável não pensar na relação desse significado com o que Deus fez pelo Seu povo e por nós por meio de Jesus.
No Antigo Testamento, a figura de um resgatador é facilmente identificada em Deus. Vemos isso claramente em vários pontos da história de Moisés e do povo conduzido pelo deserto. No livro de Êxodo 6.6, lemos a promessa do Senhor em resgatar o povo de Israel da escravidão do Egito: “Portanto, dize aos filhos de Israel: eu sou o SENHOR, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão, e vos resgatarei com grandes juízos.
Deus sempre trabalhava a favor de Seu povo – pessoas que Ele amava e desejava resgatar do pecado, da idolatria, da rebeldia e de tantas coisas que entristeciam o Seu coração. Aos que reconheciam a Sua soberania, Deus revelava Seu amor e os resgatava.
E foi assim durante muitos e muitos anos – de Gênesis a Malaquias (Velho Testamento) Deus trabalhou previamente preparando a Terra para a vinda do Salvador e Resgatador – Seu filho Jesus. Por isso, no Novo Testamento, a figura do grande resgatador passa a ser visualizada em Cristo!
Além do texto citado no início, Mateus 20.28 também registra que Jesus veio para “dar a sua vida em resgate por muitos”. Esse resgate não foi barato e não havia dinheiro no mundo suficiente para pagar o preço da minha e da sua vida, pois em 1 Pedro 1.18-19 lemos que não fomos resgatados com ouro ou prata, mas com o precioso sangue de Jesus. Além disso, não somos meros objetos, mas seres criados à imagem e semelhança do grande Deus.
Nossos pecados faziam separação entre nós e Deus, nos impedia de ter livre acesso e intimidade com o Pai, por isso Jesus precisou vir ao mundo, morrer e, com Seu precioso sangue, pagar o resgate pela nossa vida a fim de que, ao aceitar Seu sacrifício por nós e o reconhecermos como nosso Salvador, tenhamos a certeza de vida eterna com Ele.
A Bíblia diz que o mundo jaz no maligno e que o inimigo vem para matar, roubar e destruir, mas Jesus veio para nos resgatar da escravidão do pecado e dar vida em abundância.
Por isso, amado leitor, se você já entregou sua vida a Cristo, valorize o preço que foi pago pela sua salvação. Se, porventura, você ainda não reconhece Jesus como seu Salvador, não deixe passar a oportunidade de aceitar esse amor e a vida eterna! Você não precisa mais viver sob o jugo e escravidão do pecado porque Jesus já pagou na Cruz o resgate pela sua vida!
Que Deus o abençoe com a revelação da Sua poderosa Palavra!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

ACREDITE: ESTE PODE SER O MELHOR ANO DA SUA VIDA!

Fonte: Artigo eu escolhi esperar
Nessa época de virada do ano, a gente costuma criar muitas expectativas a respeito da nossa vida. Quem está solteiro, então, fica na esperança de conhecer aquela pessoa que pode “abalar” as estruturas. Só que, se isso não acontece logo, surge aquela interrogação: “Por que  demorando tanto comigo?”.
Galera, eu já fui solteiro e acho que posso ajudar vocês a encontrar essa resposta em Deus. Pelo fato de as coisas “demorarem” muito, a gente automaticamente pensa: “O problema  em mim; afinal, todo mundo  se arranjando, menos eu…” Quantas vezes pensei isso nas viradas de ano!? “Ah…vou mudar de estratégias, vou mudar meu visual, minhas atitudes…” Mas será que você precisa, de fato, mudar quem você é só pra encontrar alguém? Não sou contra mudanças, que fique bem claro, mas elas precisam estar baseadas na sua essência, naquilo que Deus diz a seu respeito. Não é o fato de você estar solteiro ou comprometido que deve definir as suas mudanças; elas devem ser definidas por aquilo que o Senhor quer que você seja.
O ser humano é muito complexo; vivemos fazendo questionamentos complexos, dando opiniões complexas…são tantos achismos (ainda mais nas redes sociais, em que muitos parecem ser especialistas em determinados assuntos), mas, por mais complexos que sejamos, as nossas respostas são sanadas na simplicidade do Evangelho.
Neste artigo, quero compartilhar com você poucos conselhos que, apesar de simples, são fundamentais pra quem está se questionando a respeito da sua vida sentimental. As perguntas a seguir são algumas das mais feitas por solteiros que, há um bom tempo, continuam esperando em Deus.


  1. O que devo fazer pra começar um namoro certo? Quem é a melhor pessoa pra me ensinar? Ao contrário do que você possa pensar, seu maior especialista neste assunto não é nenhum “Don Juan gospel” no seu círculo de amizades. Tudo o que você tiver de aprender sobre amor aprenda com Jesus. Pode parecer banal, não é? Mas acredite: muitos líderes e grandes conhecedores da Palavra se esquecem desse princípio tão simples, que deve permear não só suas questões afetivas, mas todas as áreas da sua vida. Em Mateus 11.29, a Bíblia diz: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas”. Mesmo se você já tiver certa idade ou vivido experiências sem sucesso, não ache que está velho demais pra aprender. Às vezes, parece difícil esquecer ou mudar certas atitudes que já experimentamos no passado, mas, com um pouco de determinação, você verá que aprender com Jesus é bem fácil e maravilhoso. Por exemplo, sem querer julgar, muita gente se diz cristã sem ter a rotina de ler a Bíblia, orar, ir à igreja, obedecer a vontade do Espírito Santo etc. Cara, isso é óbvio! Só que nem todos praticam isso. Então fica a dica não só pra você se avaliar, mas também pra saber se está no rumo certo a respeito de alguém especial: passe a observar se essa pessoa de quem você está gostando também adota esses hábitos diários. Se ela se envolve mais com as coisas de fora do que com o Reino, se inventa mil desculpas pra não ir à igreja…atenção! Isso pode ser um grande indício de que essa pessoa não seja a vontade de Deus pra sua vida.

2) Já faz tanto tempo…e nada! O que faço com esse desânimo? Muitos cristãos solteiros ficam realmente desanimados quando estão há um tempo sozinhos. Alguns chegam a se desviar da fé, têm a autoestima baixa, deixam até mesmo de ir à igreja em que congregam. O problema não está em ficar desanimado. Quem nunca passou por isso? O problema está em permanecer nesse desânimo, se deixando ser dominado por ele. Por que isso acontece? Porque essas pessoas estão colocando sua fé mais em coisas (ou pessoas) que um dia esperam receber do que na intimidade que podem ter com Deus. Namorar…casar…tudo isso é maravilhoso! Mas nunca será completo se você não se sentir maravilhado com a presença de Deus mesmo estando solteiro. Se você não for feliz com Deus agora, muito provavelmente não será quando estiver namorando ou casando. Quando o desânimo chegar, saiba que ele é passageiro. Há algo melhor pra sua vida!

3) O que fazer pra domar a típica ansiedade/carência dos sábados à noite? Ocupe sua mente com as coisas boas e proveitosas, com sua família, seus amigos… Do que você gosta? (Não vale responder que é só de beijar na boca! Kkk) Já reparou que as horas passam e você nem percebe quando está envolvido em uma conversa legal ou assistindo a um filmaço? Você não se sentiu vazio nesses momentos, não é mesmo? Pois é, as coisas de Deus também precisam acontecer assim, com prazer. Mas quem disse que pra fazer as coisas do Reino você só pode estar no espaço da igreja? Não! Num dia em que não haja cultos, faça algo prazeroso e que também edifica a sua vida no Reino. Por exemplo: tem o sonho de tocar algum instrumento? Então use algumas dessas horas “de carência” pra aprender ou se aprimorar! Eu, por exemplo, amo ensinar. Então, nos meus tempos livres, devorava livros. Você precisa se encontrar no seu propósito em Deus fazendo coisas muitas legais, que não vão fazer você sentir carência ou ansiedade.

4) Sério mesmo? Não aguento mais isso… Você está me dizendo que eu devo persistir? Sim! Se você não persistir, automaticamente vai… desistir, por mais que não admita. Repare o seguinte: o tempo e a energia que você gastará desistindo do seu propósito são o mesmo tempo e a mesma energia que você gastará se, em Deus, persistir no seu propósito, com uma única diferença: as consequências que você terá ao persistir ou ao desistir. Pense em algo de bom que já aconteceu na sua vida. Não valeu a pena você se manter firme e dar continuidade a esse propósito? Com certeza! Então, independentemente da dificuldade que você esteja vivenciando, lembre-se de que é impossível Deus não lhe dar a melhor direção. É impossível!
Acredite: este pode ser o melhor ano da sua vida!
Que, em 2019, você consiga ser mais íntimo de Deus e consiga se esquecer dos relacionamentos que quase destruíram os seus sonhos. Quem sabe este não será o ano das respostas que você tem buscado a respeito do seu namoro? Ou quem sabe ainda neste ano você se casará (e muito bem)!? Não duvide! As coisas de Deus são assim: quanto menos você espera, elas acontecem. Com Jesus você pode sonhar! Nenhum problema pode ser maior que o sangue derramado naquela cruz! Tudo o que Deus falou vai se cumprir. Acredite, vai valer a pena! E estamos juntos nesse propósito pra festejar grandes bênçãos que glorificam o nome do nosso Deus! \o/ \o/ \o/

“Confia os teus cuidados ao Senhor, e Ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (Salmo 55.22).

sábado, 12 de janeiro de 2019

TERMINAR BEM PARA COMEÇAR MELHOR

Foto: unsplash.com
imagem: unsplash.com
fonte:www.lagoinha.com/artigos
“O fim das coisas é melhor que o seu início” (Ec 7.8).
Quando eu era criança meu avô possuía um aparelho “Moto Rádio”. Nas tardes de domingo eu tomava o rádio emprestado para ouvir os jogos do campeonato brasileiro. Um dos meus locutores favoritos era Fiori Gigliotti. Os seus bordões davam vida e poesia às partidas de futebol, e o que eu mais gostava era: ‘crepúsculo de jogo, torcida brasileira’, isso quando a partida estava chegando ao fim. Estamos no crepúsculo do ano de 2018. Logo mais poderemos dizer como o mesmo Fiori no apito final do árbitro: ‘Fecham-se as cortinas e termina o espetáculo’.
2018 foi um ano tenso, tumultuado e bastante confuso no Brasil. A expressão “FAKE NEWS” entrou definitivamente para o nosso vocabulário e infelizmente passou a ser uma presença constante em nossas vidas. Também aprendemos que os fatos brutos não são mais levados em conta, mas, sim, a narrativa que damos a eles, dependendo da ‘verdade’ que desejamos apresentar.
2018 também foi o ano em que uma certa polarização ideológica e política aprofundou o fosso que divide a sociedade brasileira. Essa polarização desceu do mundo das ideias e se estabeleceu entre as relações antigas e que antes de 2018 sobreviviam até com certo bom humor a essas posições contrárias. Tudo não passava de questões de opinião e preferência.
Com a radicalização dos discursos essa polarização se intrometeu na vida cotidiana das pessoas, e essas relações foram quebradas. Amigos de ontem se tornaram inimigos de hoje. Parentes desde sempre se fizeram de estranhos e distantes. E o pior de tudo é que muitos cristãos contribuíram decisivamente para isso. Usaram e abusaram, até covardemente, das redes sociais e com atrevimento indescritível fizeram ataques à honra daqueles que deviam proteger, parentes, irmãos na fé e amigos com os quais o Senhor os havia abençoado.
Uma boa maneira de terminar o ano de 2018 é pedir a Deus que nos faça ver a realidade não mais pelas lentes dessas posições polarizadas e radicalizadas pela teimosia, mas que passemos a julgar retamente todas as coisas com o tríplice critério estabelecido por Deus para nos auxiliar:
1. A iluminação do Espírito Santo, que espanta as trevas da ignorância e santifica a nossa inteligência;
2. A Palavra de Deus, que abastece a nossa mente da verdade e informa à nossa inteligência para sabermos qual é a boa, perfeita e santa vontade do Altíssimo para cada ocasião;
3. O amor, que “não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade” (1 Co 13.4b-6).
Com base na iluminação do Espírito Santo, façamos um profundo exame de consciência. Peçamos como o salmista: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo Te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23-34). E, quando tivermos discernido e flagrado em nós condutas que desagradam a Deus e, por extensão, ao próximo, é hora de dar o segundo passo, ir às Escrituras para saber o que concretamente devemos fazer.
Devemos ser instruídos pela Palavra de Deus conforme ensina Paulo: “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama o próximo tem cumprido a Lei. Pois estes mandamentos: ‘Não Adulterarás’, ‘Não Matarás’, ‘Não Furtarás’, ‘Não Cobiçarás’ e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: ‘Ame o próximo como a si mesmo’. O amor não pratica o mal contra o próximo” (Rm 13.8-10).
Assim, agora que sabemos como devemos agir, em conformidade com a Palavra de Deus, é hora do terceiro e fundamental passo: fazer um gesto concreto, indo ao encontro de todos aqueles que ferimos ou com quem ficamos estremecidos e de relações prejudicadas devido a “visões de mundo” distorcidas, caídas e inadequadas ao padrão das sãs Palavras. E mesmo aquilo em que estivermos cobertos de razão, se nos faltou a mansidão, a humildade e o amor, ainda que tenhamos agido em verdade, não deixou de ser pecaminoso na hora de exortar, corrigir e confrontar. Em qualquer um desses casos e em outros semelhantes, é dever do cristão dar o primeiro passo: “No que depender de vós, tende paz com todos” (Rm 12.17).
Antes de fazer votos para 2019, é preciso refazer as pontes trincadas ou quebradas ainda em 2018. Vale para o fim de ano o que vale para apenas uma noite: “Não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis ocasião ao maligno” (Ef 4.26).
:: Rev. Luiz Fernando dos Santos [Ultimato]