texto: Elmo de Oliveira - euescolhiesperar.com/artigos
Toda criança (com raras exceções) quando nasce, tem sua proteção nos seus pais. No começo, ainda no ventre, eles têm sonhos para seus filhos. Fazem de tudo pra que tenham o melhor ensinamento, educação, saúde, proteção, etc.
Projetam seus sonhos nas crianças; sonhos de paz, de felicidade, de bem estar, justiça e outros tantos. Os pequeninos confiam neles, sente a presença deles, ela só os quer. Se você coloca um recém-nascido no meio de muitas mulheres, ele sabe exatamente quem é sua mãe. E logo-logo, a voz e o cheiro dos pais pra ele se tornam inconfundível.
À medida que vão crescendo, e com as experiências da vida, serão ensinados aperfeiçoados, moldados. O que eles serão no futuro, tem muito a ver com o que seus pais lhes transmitiram, de valores morais, éticos, credo e por aí vai...
Porém, muitas das vezes desobedientes, não conseguem enxergar como seus pais enxergam; não entendem que eles só lhes querem o melhor e nunca lhes fariam mal.
O mundo (e toda sua cultura destrutiva da família) tenta tirar essa base, e o que a protegerá, será o quanto ela (a criança, o jovem) absorveu do que lhe foi passado. O problema está quando até os pais tem uma visão deturpada da vida, do mundo, e de tudo que os cerca. Certamente, vão transmitir e transferir conceitos errôneos aos seus. Por isso, pais tratados, curados, aperfeiçoados, moldados, forjados, ensinados, aconselhados, instruídos à sabedoria Deus (contidos na Sua Palavra e num íntimo contato com o Ele), formarão filhos da mesma forma (pelo menos, a tendência é essa).
Se um filho, que muuuitas das vezes não sabe o que é melhor pra si, mas, é amado e orientado pelos pais (mesmo em algum ou em muitos momentos, sendo falhos), quem dirá um Pai amoroso e perfeito em tudo como Deus, o que não faria por pelos seus? (Mt 7:9-12 / Is 49:15,16)
Então, eis que no meio disso tudo, surge o tal amigo “livre arbítrio”. Pessoas fazem o que querem, quando querem e da forma que querem, afinal, “eu sou livre, eu já sou bem grandinho, maior de idade, vacinado, me sustento, pago minhas contas, já tenho até as chaves de casa...”, e por aí vai, um monte de máximas que todos nós, ou já falamos ou já ouvimos. E eu nem estou mencionando idade aqui.
Necessitamos ter discernimento, entendimento e sabedoria do que se trata “independência” e “dependência”.
Quanto maior nossa independência seja ela financeira, emocional, sentimental, familiar, física, etc., mais nos tornamos dependentes das mesmas. Mais achamos que não precisamos dos outros e em alguns casos (pasmem!), achamos até que não precisamos nem de Deus; mesmo que nossas declarações sejam: “Tudo te entrego, oh Deus!”, “Faça em mim a Tua vontade, o Teu querer”, “Abro mãos dos meus sonhos pra viver os Teus”, etc, etc, etc. Declaramos, mas, fazemos do nosso jeitinho, exatamente “naquela” área que nos convém (2 Tm 3:1-7).
Entenda (lógico) que, estou me referindo ao fato de que mesmo conquistando tudo, ainda sim, não temos absolutamente nada, se Ele não estiver em primeiro lugar com Sua plena vontade em cada pedacinho da nossa vida, e isso, dada por cada um de nós a Ele.
É preciso que haja em nós, um perfeito entendimento de que, quanto mais dependentes estejamos de Deus, quanto mais entregues a Ele, quanto mais íntimos numa busca sincera pelo Seu perfeito querer (Os 6:3 / Rm 12:2), mais livres seremos. Livres de tudo o que nos dá uma falsa realidade de liberdade.
Portanto, que amarremos uma âncora em nossos pés, para que esta, dia após dia, nos impeça de fugir e subir além da cruz!
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