Temos em Jesus o exemplo e a referência maiores de alguém que sempre agradou ao Pai, sem deixar de se importar com as pessoas que tanto amava, pois por elas Ele se fez carne e morreu na cruz pelos seus pecados, e isso inclui cada um de nossos adolescentes.
Meu coração se entristece quando vejo tantos adolescentes fora da vontade do Pai, longe de Seus caminhos. Os pais têm a incumbência, a responsabilidade de educar os filhos na fé e no relacionamento com Deus. Salomão escreve a respeito: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios 22.6).
Pai e mãe devem ser os melhores amigos dos filhos. Devem ouvi-los, prestar atenção ao comportamento deles, saber quem são os amigos, por onde andam. E não se trata apenas de ensinar o caminho, mas no caminho. Ou seja, é estar junto, perto, sendo esse exemplo, essa referência, esse guia. É delicado que muitos pais queiram ensinar o caminho aos seus filhos em relação a fé e relacionamento com Deus, para que cresçam no temor Dele, mas não são esse exemplo dentro de casa. Pode ser que no futuro os filhos façam as suas escolhas que não condizem com o querer de Deus e os Seus planos, mas que não seja por falta de ensino, educação e exemplo dentro de casa.
Meus filhos foram criados na igreja, ao meu lado e ao lado da minha esposa, Renata. Onde íamos, eles iam juntos. O nascimento de cada um deles trouxe a maior alegria para o nosso lar. Assim que cada um completava cinco ou seis meses, eu e a Renata fazíamos com eles aquilo que, normalmente, os pais fazem: a gente os colocava de pé para que pudessem dar os primeiros passos. Como ainda não tinham os passos firmes, eles caíam. Mas nós não desistíamos, pelo contrário, estendíamos nossas mãos e os encorajávamos para que caminhassem em nossa direção. E quando os primeiros passinhos surgiam, o nosso coração vibrava de alegria! Foi assim que eles aprenderam a caminhar e a andar na fé cristã.
Como pais, em todo tempo, e, principalmente, na adolescência nos esforçamos para deixarmos o maior legado que poderíamos, a instrução na fé. Não podemos permitir que nossos adolescentes sejam aprisionados à mentira, ao engano, à desilusão e tristeza. Não podemos deixar que o diabo controle e dirija a vida deles. Não podemos deixá-lo ter a palavra final na vida dos nossos adolescentes. Precisamos clamar por essa geração que sente vazio de existência, que está deprimida, mal humorada, estressada, correndo atrás do vento, com uma vida de vaidade e de aparência, aprisionada ao mundo virtual. Adolescentes que não sabem se comunicar, relacionar com as pessoas. Que são bombardeados o tempo todo com inverdades sobre a identidade deles.
Pai e mãe, vocês são responsáveis pela vida de seu filho. Leiam a Bíblia com ele. Orem com ele e por ele. Precisamos levar a sério o que está escrito em 1 Timóteo 5.8: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”. Não dê descanso ao seu coração enquanto você não puder dizer: “Eu e a minha casa servimos ao Senhor”.
