Fonte: https://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/os-eleitos-da-cruz/
“Reconhecendo, irmãos, amados de Deus, a vossa eleição” (1 Ts 1.4).
Dia de eleição. Título de eleitor nas mãos. Número dos candidatos guardados. É momento de escolher o candidato que a priori representará os direitos do povo. Embora o descrédito da classe política seja grande, a escolha por um futuro candidato pode ser a mudança de toda uma sociedade. Nesse dia não receberemos o candidato, nós o escolheremos. Não é um presente inesperado que você não sabe de onde veio, mas uma escolha baseada em quem a pessoa é. Nós também passamos por uma eleição. Não somos um presente aleatório para Deus, nós somos Sua escolha. Deus nos elegeu.
Precisamos, como os tessalônicos, reconhecer a nossa eleição. Você é uma escolha pensada por Deus, e não um acidente de percurso. Não importa se os teus pais não te planejaram, Ele sonhou com você. Você não é uma surpresa para Deus, você é o plano Dele. Você pode até argumentar com Ele dizendo que não seria o melhor candidato, afinal de contas, você tem sido muito fraco ultimamente. Pode dizer que existe gente melhor. Contudo “Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (1 Co 1.28,29).
Veja, os critérios de Sua Eterna escolha não são formados pela habilidade do candidato, mas pela debilidade. Ele chama os cansados, sobrecarregados, fracos, doentes, loucos, fracos e os que nada são. Sua escolha reduzirá a nada os que se acham algo e redundará em glória ao Seu devido nome. Você entende? Sua fraqueza é o fator determinante para Deus escolher você. Não use a fraqueza como desculpa para não aceitar a escolha de Deus. Sua fraqueza é o motivo para Ele ter te escolhido.
Por oposição às verdades anteriores, percebemos que há um jeito de não estarmos na eleição divina. Aqueles que se acham sãos, fortes e suficientes saem do perfil da escolha. Deus não tem como escolher candidatos bons, pois todos pecaram. Não havia na terra um justo sequer. Por isso a escolha Dele não foi baseada na “urna da performance humana”, mas numa cruz. Ele morreu por todos, para que nenhum pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. Ao ver Seu sacrifício por nós, precisamos enxergar que precisamos de Sua salvação. Só é curado quem percebe sua doença, só é justificado quem percebe seu pecado. Reconheça sua condição, admita sua fraqueza, Deus não te escolheu porque você é bom, mas porque Ele é bom!